Minicursos

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RESUMO

1

Trabalho Infantil

Prof. Dr. Tassos Lycurgo

www.lycurgo.org;
tl@ufrnet.br

(DEART)

Trabalho Infantil.

Objetivos: Apresentar e discutir, com enfoques jurídico, sociológico e filosófico, as principais questões decorrentes do tema “Trabalho Infantil”.

Conteúdo programático:
Conceituação
Trabalho Infantil.
Convenções Internacionais.
Constituição da República.
Aspectos Psicossociológicos.
Propostas de Enfrentamento do Problema.

Metodologia:
Exposição dos temas; debates; leituras; uso de recursos audiovisuais.

Bibliográfica Básica:
Disponível na página do minicurso, acessível por meio de www.lycurgo.org.

Vagas: 60

2

O “Terceiro Setor” frente à questão social: elementos para uma análise crítica da ideologia “onguizadora

Prof. Dr. Gabriel Eduardo Vitullo

gvitullo@hotmail.com

 

Este minicurso visa abrir um espaço para a discussão da emergência da ideologia “onguizadora”. Ideologia, esta, que surgiu de maneira concomitante à ascensão do modelo neoliberal e que, curiosamente, consegue manter sua vitalidade mesmo diante da forte crise que vem sofrendo tal modelo econômico. Assim sendo, objetiva-se:

Analisar o papel que esta ideologia desempenha como legitimadora da retirada do Estado no tratamento da questão social.
Examinar a contribuição prestada pelo discurso “onguizador” ao processo de conversão de direitos em favores, cidadãos em passivos beneficiários e políticas universais em medidas refilantropizadoras como resposta às demandas sociais.
Refletir sobre as mudanças que o conceito de “sociedade civil” experimentou no âmbito acadêmico ao longo dos últimos anos e as vinculações desse processo com o avanço do discurso “onguizador”.

Metodologia:

Leitura comentada.
Exposição dialogada.
Exibição de filme seguido de debate com os participantes do Minicurso.

Materiais:

BIANCHI, Sérgio. Quanto vale ou é por quilo? Brasil, 2005. DVD, 104 min., son., color.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro Setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2007. p.14-24.
NOGUEIRA, Marco Aurélio. Sociedade civil, entre o político-estatal e o universo gerencial. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v.18, n.52. jun. 2003. p.185-202.
PAOLI, Maria Célia. Empresas e responsabilidade social: os enredamentos da cidadania no Brasil. In: SANTOS, Boaventura de Souza (org). Democratizar a democracia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. p. 375-418.

Vagas: 30 (trinta)

Requisitos:

Solicita-se a leitura prévia dos textos de Montaño (2007), Nogueira (2003) e Paoli (2002) acima indicados.

3

A Análise Textual dos Discursos: Uma Teoria da Produção  Co(n)textual de Sentido

Prof. Dr. Luis Passeggi

Prof. Dr. João Gomes da Silva Neto

Profª. Drª. Maria das Graças Soares Rodrigues

Prof. Dr. Márcio Venício Barbosa

passeggi@supercabo.com.br

Letras

 

O minicurso visa a apresentar a Análise textual dos discursos, elaborada por Jean Michel Adam, da Université de Lausanne – Suiça (cf. Adam, J.-M. Lingüística Textual: Introdução à Análise Textual dos Discursos, Cortez, 2008)

O minicurso enfatiza a apresentação de noções básicas utilizadas por essa abordagem e sua exemplificação com textos variados.  
Tópicos do minicurso:
A Análise Textual dos Discursos, pressupostos e categorias de análise.
A responsabilidade enunciativa em gêneros acadêmicos.
As seqüências textuais nos discursos em educação.
Discurso literário e intertextualidade.

Número de Vagas: 40

4

Correspondência literária: uma introdução

Carlos Eduardo Galvão Braga

cgbraga@yahoo.com.br

 

Letras

“As correspondências”, observa Brigitte Diaz, “são textos híbridos e refratários a todas as identificações genéricas.” Durante séculos, e certamente em razão desse hibridismo que faz da carta um objeto multidiscursivo, heterogêneo, difícil de definir, senão indefinível, a correspondência dos escritores, tida como gênero menor, foi confinada numa espécie de “purgatório crítico” de que só pôde sair recentemente, graças ao “novo liberalismo” característico da “pós-modernidade”. Mais ou menos reabilitada nos dias de hoje, a carta continua, porém, a ser vista como (necessariamente) inferior à obra ficcional do autor que a escreveu. No melhor dos casos, como paratexto a reboque do texto propriamente dito, que ajuda a compreendê-lo mas carece de autonomia e, sob esse aspecto, é incapaz de significar por ele mesmo. Gustave Flaubert, no século XIX, e Mário de Andrade, no século seguinte, foram, entre outros, grandes epistológrafos, “correspondentes contumazes”. São deles as cartas que nos ajudarão a caracterizar o status peculiar desse “hipergênero” que é a correspondência literária: arquitetura de “conviver na praça de convites”; tablado em que um sujeito encena a si mesmo sob o olhar conivente de seu espectador; lugar em que se enunciam a confissão, a crítica, a autocrítica e a louvação “do que deve ser louvado”; laboratório – espaço de criatividade e experimentação –, crônica e fuga do cotidiano, matéria-prima da biografia e da “antibiografia”. Por onde entrar nessa morada de mil portas que é a correspondência literária? O que fazer dentro dela? Para essas e outras perguntas este minicurso propõe um princípio de resposta.

Número de vagas: 30

5

História Oral

Profª. Drª. Maria da Conceição Fraga

ceicafraga@cchla.ufrn.br

Departamento de História

O curso tem como objetivo informar aos alunos a importância da História Oral na Histografia contemporânea. Trata do surgimento da História Oral; situa a História Oral no Brasil e apresenta caminhos teórico-metodológicos para o uso da História Oral.

6

Temas Fundamentais e Métodos de Trabalho em Literatura Comparada.

 

Profª. Marta Aparecida Garcia Gonçalves

martaagg@ig.com.br

Letras

O projeto visa a apresentar criticamente as diferentes possibilidades de investigação no campo da Literatura Comparada numa perspectiva transdisciplinar, transnacional e internacional.

Quantidade de vagas: 20

 

7

Introdução a metodologia quantitativa e qualitativa em ciências humanas

Profª Dra. Lore Fortes

 Prof. Dr. Moisés Alberto Calle Aguirre

loref45@hotmail.com

Ciências Sociais

 

CCET/PGCS

O mini-curso deverá ser desenvolvido em duas sessões, com duas horas em cada dia. O objetivo deste mini-curso é introduzir a temática aos alunos da graduação, motivando-os a participar de projetos de pesquisa em nossos grupos de pesquisa do CCHLA. O professor Moisés iniciara com uma introdução à pesquisa, colocando algumas fonte de dados, chegando a exemplificar alguns dados de uma pesquisa quantitativa. A professora Lore ira colocar algumas operações indicadas em pesquisas qualitativas chegando a abordar de forma introdutória à metodologia do discurso do sujeito coletivo. Concluirá colocando algumas dificuldades na realização de pesquisas qualitativas, focalizando especialmente a questão da criatividade nos diferentes níveis de estudos científicos: monografia, mestrado e doutorado.
Vagas: 30

8 Metáfora & Metonímia Prof. Dr. Márcio de Lima Dantas mdantas7@bol.com.br Letras

O tempo de duração do mini-curso será dedicado exclusivamente às noções de Metáfora e Metonímia, tendo como ponto de partida o que se encontra no cap. IV (da imagem ou comparação) da Retórica de Aristóteles; em seguida contemplaremos as duas idéias como concebidas pela gramática normativa; por fim, discorreremos acerca da contribuição de Ferdinand de Saussure (eixos paradigmático e sintagmático) e de Roman Jakobson (grande salto qualitativo). De outra parte, também abordaremos as duas categorias analíticas como possibilidades de leituras para outros sistemas semióticos, para outros códigos, que não apenas o constituído pelo signo lingüístico (pintura: Delacroix, Salvador Dali, Braque, Picasso; arquitetura: Oscar Niemeyer).
LEITURAS NECESSÁRIAS:
ARISTóTELES. Arte retórica e Arte poética. Trad. Antônio Pinto de Carvalho, São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1964.
JAKOBSON, Roman. Lingüística e Comunicação. 16ª ed., Trad. Izidoro Blikstein e José Paulo Paes, São Paulo: Cultrix, 1991.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. 20ª ed., trad. Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. São Paulo: Cultrix, 1995.

9
O uso da mitocrítica como método de análise
Profª. Drª. Katiane Fernandes Nóbrega
katianenobrega@yahoo.com.br  

Objetivo: Apresentar e discutir a mitocrítica como um método de análise capaz de revelar os diversos processos dramáticos, simbólicos e retóricos das diversas culturas.

Conteúdo programático:

O contexto genético da mitocrítica.

Elaboração normativa e cognitiva da mitocrítica.

Instrumentos de análise: mitema; narrativa canônica; variante; constelação de afinidades; escala de amplitude e mitogênese.

Aplicações da mitocrítica

 

Vagas: 30