Mãos negras. Não queremos, com isso, adotar o tema da discriminação nem fazer uma homenagem a uma só etnia, embora tudo isso também caiba aqui. “Ter o mundo nas mãos” é uma prerrogativa que o homem reclama para si, e, nesse sentido, cada mão humana pode ser a metonímia de toda a humanidade que, em sua relação com o planeta, busca a satisfação de todas as suas necessidades. Quando, porém, os recursos se tornam escassos, os limites dessa relação passam a ser questionados, pois não é mais possível que poucos continuem a “meter a mão”,indiscriminadamente, em bens a que toda a humanidade deveria ter acesso. Num contexto como o atual, mais e mais vozes se levantam para questionar “as mãos” que governam o mundo, indicando que o homem se afastou perigosamente de sua humanidade. Nossa imagem, claro, fala por si, mas não são redundantes as palavras que lançamos aqui para delimitar nossa leitura. É preciso que o homem “traga o mundo nas mãos”, numa relação diferente daquelas que já perduraram, talvez, por tempo demais: uma relação nova, fruto de uma reflexão que passa, obrigatoriamente, pelas humanidades.

O Diretor do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte convida V. Sa. para a Cerimônia de Abertura da XVII Semana de Humanidades:

Coquetel de Lançamento de Livros e Revistas
segunda-feira, 1º de junho, 18h | Hall do Auditório da Reitoria

Mesa de Abertura
segunda-feira, 1º de junho, 19h | Auditório da Reitoria

Palestra de Abertura
Prof. Dr. Décio Pignatari (USP)