Lista de Trabalhos Submetidos para Grupos de Trabalho

GT - A INTERFERÊNCIA ANTRÓPICA EM BACIAS HIDROGRÁFICAS.


  Autor(es) 1 - Titulo
  Camila Dantas  Análise econômica - ambiental da atividade de carcinicultura no estuário Potengi/Jundiaí (Natal/RN) 
Resumo
Em Análise econômica - ambiental da atividade de carcinicultura no estuário Potengi/Jundiaí (Natal-RN) o objetivo principal consiste em analisar a dinâmica da atividade carcinícula, enfatizando as implicações ambientais decorrentes desta prática no estuário Potengi/Jundiaí, visto que tal atividade vem alcançando números expressivos no âmbito econômico no estado do Rio Grande do Norte, onde este, atualmente, consolida-se como o maior produtor nacional de camarão. Porém, apesar desta atividade possuir um caráter profundamente concentrador de rendas, é também um grande degradador do meio ambiente, visto que é exercida em áreas de manguezais, que estão submetidas a devastação contínua, em virtude de descontrolada expansão da prática de carcinicultura. Portanto, a preocupação maior deste trabalho, que encontra-se em desenvolvimento, consiste na averiguação dos benefícios de ordem econômica e social derivados da atividade carcinícula para a cidade de Natal- RN, assim como visualizar as conseqüências que esta prática reflete no ambiente em que se insere. 

  Autor(es) 2 - Titulo
  Josemberg Pessoa Borges  MONITORIA DE USO E OCUPAÇÃO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS APOIADO EM TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO 
Resumo
A ocupação desordenada de bacias hidrográficas e seu conseqüente mau uso vêm acarretando graves problemas à natureza, as populações ribeiras e aos que dependem destes mananciais, o que motiva vários estudos, visando melhorar e quando possível adequar essa situação ao uso ali empregado. A espacialização cartográfica tem nesse sentido um importante papel no que diz respeito a analise das condições do meio em decorrência de sua exploração e recomendações futuras. O geoprocessamento, e em especial os Sistemas Geográficos de Informação, apresentam grandes contribuições. São meios pelos quais os dados georreferenciados podem ser analisados, armazenados e futuramente atualizados com o intuito de monitoria das condições de uso e conseqüentemente ambiental, de forma a preparar conhecimentos para a identificação do agente modificador em pequenas bacias. É por isso, uma importante ferramenta para profissionais que trabalham com esse tipo de pesquisa. Objetiva-se aqui apresentar o resultado de monitoria em dois períodos distintos do uso e ocupação na microbacia do rio Guajiru afluente da bacia do rio Catu, situado a NW de Natal-RN, importante manancial de recarga de lagoas de abastecimento de água, como a de Extremoz, que vem passando por diversos tipos de uso. Para isso foi utilizado o modulo de análise ambiental do SGI SAGA/UFRJ, e imagens dos sensores TM LandSat e CBERS para a elaboração das cartas temáticas, além de consulta bibliográfica e cartográfica de referencia. Nesse trabalho pôde se constatar a eficiência desse sistema e metodologia trabalhada, recomendando-se seu uso para outras bacias. 

  Autor(es) 3 - Titulo
  OTÂNIO REVORÊDO COSTA  Intervenções Antrópicas na Bacia Hidrográfica do Ceará-Mirim/RN 
Resumo
INTERVENÇÕES ANTRÓPICAS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO CEARÁ-MIRIM A Bacia do Ceará-Mirim ocupa terras da porção leste do Estado do Rio Grande do Norte, abrangendo, segundo a Secretaria de Recursos Hídricos do aludido estado, 16 municípios, a saber: Angicos, Bento Fernandes, Caiçara do Rio do Vento, Ceará-Mirim, Extremoz, Fernando Pedroza, Jardim de Angicos, João Câmara, Lajes, Pedra Preta, Pedro Avelino, Poço Branco, Riachuelo, Rui Barbosa, São Tomé e Taipu. A referida bacia ocupa uma superfície de 2.635,7 km2, correspondendo a cerca de 4,9% da superfície estadual. Essa região apresenta alguns exemplos de impactos ambientais provocados pela intervenção antrópica indiscriminada em áreas de manguezal e de dunas (carcinicultura no estuário do Ceará-Mirim e exploração feita pelo turismo nas dunas de Genipabu, respectivamente). As áreas de mangue e aquelas que apresentam feições morfológicas de dunas são classificadas como de alta vulnerabilidade ambiental, mais o processo de ocupação do solo está ocorrendo de maneira desordenada e não está respeitando os diferentes níveis de fragilidade desses ambientes. Este é um motivo que reforça a necessidade urgente de proceder-se orientação à forma de ocupação desse espaço, de modo a adotar-se uma proposta de Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) para a bacia hidrográfica do Ceará-Mirim, pois o mesmo se constitui num instrumento básico de planejamento que estabelece as normas de uso do solo e de manejo de recursos minerais em zonas específicas, definidas a partir das análises, de forma integrada, de suas características físicas, bióticas e socioeconômicas. Com o ZEE serão identificadas as áreas de maior e menor vulnerabilidade ambiental, elucidando aquelas onde são permitidas, restringidas e proibidas determinadas atividades econômicas e de urbanização. 

  Autor(es) 4 - Titulo
  Flávio Soares de Oliveira  Bacia hidrográfica do pirangi:Recuperação e conservação ambiental através da arte 
Resumo
Sendo a água um bem nobre e esgotável, medidas preventivas devem ser tomadas para que não se chegue ao esgotamento da mesma, através de métodos inovadores que motive e mobilize ações para este fim. O Projeto Bacia Hidrográfica do Rio Pirangi: recuperação e conservação ambiental através da arte a ser realizado junto à respectiva bacia e às comunidades do seu entorno. O objetivo é empreender um diagnóstico sócio-ambiental da área em questão e posteriormente desenvolver um trabalho de educação ambiental que vise, conscientizar os atores envolvidos , através de oficinas de artes,fotografia,música com a construção de instrumentos musicais alternativos, literatura através da confecção de revistas em quadrinhos com a temática educação ambiental utilizando papéis reciclados, para uma utilização mais responsável e racional dos recursos naturais dessa Bacia. O trabalho pretende, com essa ação, melhorar a qualidade de vida das comunidades,com geração de emprego possibilitando a inclusão social, criar identidade com a execução da cidadania com dignidade e sua relação com as fontes naturais e, ainda, criar lideranças comunitárias que dêem continuidade ao trabalho, como forma de difundir e manter vivo o projeto a ser implantado. 

  Autor(es) 5 - Titulo
  Josiel de Alencar Guedes  Poluição antropogênica no rio Jundiaí, na cidade de Macaíba-RN 
Resumo
O rio Jundiaí nasce na serra Chata, município de Sítio Novo-RN, sendo o principal afluente do rio Potengi à margem direita. Ao longo de seu percurso, entre o alto e médio curso, o rio se caracteriza como drenagem intermitente. Em seu baixo curso, nas proximidades da cidade de Macaíba-RN, apresenta-se perene pois recebe aporte das marés, passando a ser conhecido como estuário Potengi-Jundiaí. Especificamente, foi realizado um estudo ambiental desse rio, no entorno da cidade de Macaíba-RN, onde foram observados alguns impactos. Entre as evidências desse impacto, destacam-se a poluição de suas águas por esgotos urbanos (domésticos e industriais); presença de lixo descartado no leito do rio; corte indiscriminado do manguezal e queimadas nas margens do rio com erosão, causando assoreamento em alguns trechos. Foram coletadas, também, amostras da água do rio, onde foram analisados alguns parâmetros químicos e bacteriológicos. Os resultados mostraram que os níveis de Coliformes Fecais e Totais, Demanda Bioquímica de Oxigênio e Oxigênio Dissolvido apresentaram altas dosagens, comprovando que a cidade de Macaíba contribui para a poluição do rio . 

  Autor(es) 6 - Titulo
  JOSSYLUCIO JARDELL DE ARAUJO  AÇUDAGEM: UMA PRÁTICA CULTURAL NO SERIDÓ POTIGUAR. 
Resumo
Neste trabalho analisou-se a problemática da água na região do Seridó Potiguar, região caracterizada por apresentar longos períodos de estiagem, clima semi-árido, bem como seu substrato vegetal caracterizar-se por possuir plantas de pequeno porte, cujas folhas caem durante a estiagem. Desde a colonização destas terras que remonta ao início do século XVIII, o seridoense vem criando condições de contornar as adversidades impostas pelas condições climáticas. Para minimizar os problemas do cotidiano, os homens destas terras vêm resignificando este espaço, posto que em meados do século XIX, é incorporado a técnica de construir açudes, com o intuito de reservar a água para usufruir nos meses de estiagem. Os recursos teórico-metodológicos que embasam a pesquisa compreenderam as leituras de autores como Juvenal Lamaratine, José Augusto, Felippe Guerra e Theófilo Guerra, Paul Klaval; partiu-se para a pesquisa de campo para levantar informações em jornais e artigos, bem como entrevistas com pessoas memórias e ao registro fotográfico. A pesquisa encontra-se em curso, mas considera-se que a prática da açudagem ao longo dos anos incorporou-se ao cotidiano do seridoense, por experiências transmitidas de geração a geração, imprimindo suas marcas no tempo e no espaço, alimentando o imaginário local numa perspectiva de fortalecimento da cultura . 

Total de Trabalhos aceitos: 6